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Apenas o blog de um cara louco e cheio de ideias, tentando um pouco da sua atenção. Um lugar aonde você encontra assuntos abordados de uma maneira simples, rápida e de fácil compreensão. Está esperando o que para começar a ler?


Führer (Capítulo 3)


Para a compreensão total dos fatos descritos a seguir é sugerível antes a leitura de Führer Capítulo 1 e Capítulo 2.

Título: Führer
Gênero: Drama

Era madrugada quando Sara acordou com o barulho de um prato sendo arremessado contra parede. Eram seus pais, eles estavam brigando. Aquilo era estranho, em todos os seus anos Sara não vira seus pais discutindo daquela forma, ela escutava a voz chorosa da mãe gritar e protestar contra alguma coisa que seu pai falara.
A jovem desceu de sua cama, e ficou no corredor escutando o que estava acontecendo, mas os gritos estavam muito confusos, tanto Angela quanto Stephan estavam muito exaltados, de repente ela escutou a porta bater e ouviu sua mãe pedindo para seu pai voltar.

Lentamente ela tomou coragem e se dirigiu à sala, sua mãe estava no chão, chorando desesperada.
-Mãe... está tudo bem?- a jovem perguntou.
-Oh, Sara... você acordou?- falou a mãe assustada.
-Sim, acho que a vizinhança toda acordou.
-Acho que nos exaltamos de mais...
-Um pouco, mas o que aconteceu?
-Stephan... aquele maldito do seu pai...
-O que ele fez?
-Ele quer se alistar Sara, ele quer ir lutar pelo país.
Sara levou um choque, e se sentou ao lado da mãe, que a acolheu em seus braços e disse:
-Que Deus tenha piedade de nós.
Sara ouvira falar sobre pessoas que iam servir ao exército, grande parte morria em combate, e os que voltavam estavam mutilados ou doentes. A vida da jovem já estava difícil demais, ela não iria aguentar perder seu pai.

***

Stephen não deu ouvido à sua família, se alistou sob os protestos de sua esposa e filha, partiu na mesma semana deixando as duas sobre o mantimento da prefeitura da cidade, que disponibilizaria uma quantia ínfima de dinheiro para o mantimento das duas.
A despedida foi bem calma, afinal todos já tinham chorado e brigado o suficiente e já não havia mais o que fazer. Angela permaneceu calada o tempo todo, não dirigiu a palavra ao seu esposo em nenhum momento. Na hora que Stephen foi lhe dar um beijo de despedida ela apenas virou o rosto, sem dizer uma palavra.
Quando o trem partiu Angela voltou para casa, ao chegar lá se sentou o sofá e pensou no que aconteceria em seguida.

***

Mary era uma garota adorável e cheia de energia, tinha um apreço enorme por Sara, as duas eram amigas inseparáveis. Naquele momento difícil Mary permaneceu ao lado de Sara, a consolando, tentando trazer alguma esperança ao coração da moça. As duas partiram em direção à casa de Mary, mas no meio do caminho encontraram um comboio, com os desprezados da sociedade, aqueles considerados desprezíveis por Hitler.
Era um grupo interminável de pessoas, que andavam lentamente, todas sujas, extremamente magras, pareciam mortos-vivos, marcados com as mais diversas cores. Sara olhou muito bem para aquilo tudo, era terrível, uma visão infernal. A jovem observou muito bem a todos, com rostos marcados por tristeza e dor, nem pareciam humanos.
Sara já ouvira falar no que acontecia com aquelas pessoas, elas eram torturadas das mais diversas formas até a morte, sem direito à perdão.
Aquilo tudo era desprezível aos olhos da jovem.
Foi nesse momento, que por uma coincidência ou não, Sara colocou seus olhos sobre um menino, que deveria ter a sua idade mais ou menos, com uma faixa amarela amarrada no braço. O corpo da jovem tremeu, ela reconheceu aqueles olhos, aquele rosto por mais que estivesse desformado pelo tempo, ela conhecia aquele menino, aquele que ela pensou que estivesse morto à anos.
Sara correu, atravessou a multidão, e pulou nos baços do rapaz, o prendendo em um abraço forte, e disse:
-Abraham, eu pensei que tivesse morto... mas não você está aqui... vivo.. isso é um milagre.
Todos viram aquilo assustados, Mary gritou a amiga que parecia ter ficado surda. Esse gesto aos olhos de todos era um escândalo: a filha de um soldado nazista abraçada à um jovem judeu. Era um absurdo.
Depois de alguns segundos Sara se deu conta do que tinha feito, Abraham parecia assustado, talvez não a reconhecera, mas isso não importava no momento, ela estava abraçada com um judeu... era melhor pensar em algo logo.

Continua...

2 comentários:

  1. Vc realmente ama o nome "Mary" né? Segunda historia sua que tem esse nome. Por falar em nomes, tenho uma historia principal (escondida de todo o mundo no word kkk) onde um garoto se chama Stephan >.< onww criei ele no pensamento como o "garoto de sonho" kkkkkkk
    (Bunny chega de falar sobre nomes ¬¬ AFF)

    Eu to dando a segunda guerra mundial atualmente em historia *-*
    Tadinha o que vai contecer...?
    Quero ler o resto, shiim? *-*
    -------------
    É mesmo pandinhas de arroz dá dó de comer kkk
    por isso que o pessoal primeiro tirou foto =b
    Obrigada pelos coments, vc é um comentador profissional hein kkk

    (eu sou uma comentadora tagarela =.=
    Olha só pró tamanhão desse comment O.o
    Desculpa~ =.=)

    Beijinhos~

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  2. Percebo na sua história a quebra do preconceito juntando partes tão desiguais, não sei se é essa intenção. Esperando a continuação. Abçs.
    JSK, sugiro que vc retire o verificador de palavras, é chato para kct... rssssss

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